Feliz Natal!

Feliz Natal para todos!
Que seja um Natal de muito amor, carinho, partilha, e diversão.
Feliz Natal para a minha família e para os meus amigos, especialmente para quem me atura aqui e pessoalmente!

:)

Tirem-me Deste Filme!

Cair várias vezes na mesma partida, ou é burrice, ou azelhice! Parece-me que sou muito burra!

Este fim de ano não está a ser particularmente famoso... Muita mudança ao mesmo tempo, trabalho novo, carro novo, más noticias de saúde, más noticias financeiras, decisões pra tomar, desilusões...

Não está fácil, a cabeça anda a mil, consequentemente o cansaço já se nota, por isso o aspecto físico já não vai sendo o habitual o que não vem ajudar em nada...

Acreditando ou não, bem que o meu horoscopo dizia que o fim de 2014, ia ser de introspectiva, de decisões... Apenas não falava de desilusões...

Queria tanto, mas tanto, conseguir perceber qual o melhor caminho... Só me apetece fugir, e pra lua, porque emigrar pra Austrália julgo que não chega!

Mais Uma

Lá vamos nós (eu) para mais uma "bela" consulta...
Nos próximos dias é verem-me a chorar por tudo e por nada. Ora porque grávidas e bebés polulam à minha volta como papoilas na primavera, ora porque crianças nascem como cogumelos à minha volta em tempo húmido.

Para a semana volto a ser eu outra vez.

(Qualquer dia só de entrar naquele hospital dá-me vontade de chorar!)

90% Realidade

Desde que acabei a faculdade que me sinto uma total devoradora de livros, se eu gastasse dinheiro nos livros que leio já tinha ido à falência, chegam a ser uma média de 3 livros por mês! Benditas bibliotecas municipais!

 

O ultimo lido não valia um chavo, vá não era assim tão mau, mas nada de especial, é daqueles livros que se lê por ler. No entanto, há uma passagem que preciso de registar:

 

«(...) um conhecido jornalista autografava livros, com a filha pequena ao colo. (...) Com um sorriso malicioso, apontei com a cabeça na direcção dele e disse: "É isto que nos espera, não é? A partir dos trinta, já só se encontram homens com filhos nos braços e nenhum deles quer repetir a experiência". A Alice, casada com um divorciado que era pai de duas filhas, sorriu. "É, não querem voltar ás fraldas e aos biberões que nós nunca trocámos, nem enchemos." Ficámos caladas. Passados uns minutos, ela acrescentou: "Eu acho que, a partir de determinada idade, uma mulher precisa de ouvir um homem dizer que quer ter um filho dela. Mesmo que decida não o ter, mesmo que não queira ser mãe. Mas é importante.»

 

De facto, este sentimento é muito verdadeiro para tantas mulheres hoje em dia...

New Job!

Finalmente o tão esperado new job!
A começar lá bem por baixo, como estagiária, a fazer aquele trabalho que nenhum Gestor de Recursos Humanos almeja, processamento de salários, coisa que hoje em dia na maioria das faculdades já nem se aprende, tem-se uma noção das leis, tem-se uma noção de alguns procedimentos, principalmente admissões, contratos, demissões e  procedimentos com expatriados e pouco mais. Mas é por baixo que se começa e isso não me faz confusão nenhuma, em tudo na minha vida comecei por baixo e agora já estou aqui.
É como eu digo, em tudo na vida, há que querer mais e melhor, e é para isso que lutos todos os dias, mesmo começando por baixo!
Nos próximos meses é dar tudo por tudo para obter bons resultados e boas avaliações ;)

A última noite

Faltava-me a tua respiração para me embalar e o teu calor para me manter quentinha toda a noite...

Hoje a meio da noite já volto a dormir bem e quentinha!

Só queremos quando não temos

Depois de semanas a pensar no mesmo, depois de semanas a me tentar perceber a mim própria, o porquê de tanta dor, tanta tristeza, tanta angustia, finalmente tudo se vai encaixando devagarinho no seu lugar. Uns dias mais leves, outros mais pesados.

 

Percebi que apesar de ser uma pessoa "despachada", prática, optimista, e bem disposta, quando algo acontece que me afecte profundamente, preciso de chorar muito, preciso de entregar à dor, ao desgosto, preciso de dizer mal dizer a minha vida, revoltar-me com o mundo. Preciso de ir um bocadinho lá a baixo para ganhar impulso para voltar bem para cima. Nem que seja 1, 2, 3 dias apenas...

Há coisas que precisam de ser choradas, vividas, é quase uma espécie de "luto". Sim, é quase isso que sinto, uma "perda". Mais que não seja, e na melhor das hipoteses, perdi o "direito" de ter a ideia cor de rosa que tinha. Sei que é cedo para dizer que é tudo mau, que nunca vou conseguir. Mas "ganhei" a certeza de que, se eventualmente conseguir, vai ser complicado, no verdadeiro sentido da palavra vai ser um alto risco.

Sinto que perdi aquele sonho longinquo... perdi um bocadinho aquele meu "um dia eu vou...".

 

Mas recuando muito, muito tempo atrás, dou conta como tudo isto é muito ambiguo. Como as coisas podem mudar e como avida pode ser irónica.

Porque se bem me lembro em pequenina eu dizia que nunca iria ter tal desejo, eu só pensava "´Xiça! só chatices! Deve ser tão fixe ser adulta sem ninguém a depender de mim, fazer o que eu quiser, à hora que quiser, viajar muito. Nããã, não vou ter vida para essas coisas!"

Mais tarde dizia "Ok, um dia... existirão outras opções que não as naturais, existirão as 100% burocraticas, até porque a via natural de certeza que doi "pa caraças"! E as instituições agrdecem."

Mais crescida dizia "Pronto é lei da vida seguir a ordem natural das coisas, um dia... posso ir pela via natural, no entanto quero ter as duas "experiências" natural e burocratica."

Entretanto com "vida feita" entrei numa de "se tiver de ser será", meti-me a jeito meses, anos, e nada, nunca pensei no assunto "à séria", nunca me preocupei, achava estranho nunca ter acontecido nada, mas não era algo que me ocupasse o cerebro mais do que 1 ou 2 min, mas a ideia estava formada "cá para mim há aqui qualquer coisa de errado".

Depois houve o ultimato "é ou não é agora?" pensou-se muito no assunto e não era já, não era, não estava para já nos meus planos, os planos eram "um dia..." e eu tinha muito tempo pela frente. "Um dia..." sempre quis dizer, "eu quero, quero mesmo, mas não já, daqui a uns anos, até porque tenho tempo".

 

Depois muita água correu, muita coisa aconteceu, e durante muita reviravolta da vida o "um dia..." ficou completamente esquecido.

 

As coisas acalmaram, a vida vai-se endireitanto e o "um dia..." voltou. Voltou de tal forma que catucava o meu cerebro muitas vezes, fazia-me sonhar. E apenas saber que o "um dia..." era uma hipotese real deixava-me feliz. Bastava-me saber que essa hipotese existia para estar bem.

 

Até que chegaram as dores, aquelas fortes, fortes (porque das fracas sempre tive), os medicamentos pra as dores, os exames, e o diagnóstico - três problemas, um com tratamento total, outro com possivel tratamento, e outro se qualquer tipo de resolução.

 

E o "um dia..." tal e qual como sonhava, como idealizava puff foi-se... aquele "um dia...", aquele mesmo, não há mais...

 

O "um dia..." está-se a tornar numa urgência, sei bem que o "um dia..." ou se torna mais ou menos num "já" ou perde o prazo de validade... Quanto mais tempo passa, existem menos hipoteses de dar certo.

 

E agora eu penso, é castigo? É castigo por achar que tinha todo o tempo do mundo?

Em parte sei que não, até porque já nasci assim...

Agora que me foi tirada a faculdade de poder sonhar com tudo cor de rosa, é que eu tenho noção do quanto eu quero, agora se me dessem a escolher entre o que estou a passar agora e um "vamos a isto agora?" eu ia a isto agora, sem sombra de duvidas!

 

Portanto eu sou uma prova viva que só queremos (efectivamente) quando não temos!

Isto doi...

É duro estar à porta da sala das ecos à espera para entrar e ouvir o coração de um qualquer bebé a bater dentro da barriga mãe...

Mais duro é ouvir o médico, enquanto me fazia a eco, ir ditando à assistente o meu relatório, e eu sempre perceber tudo...

Poucas foram as vezes que tive de segurar tanto as lágrimas.

Com 29 anos, quase 30, entrei para o grupo das pessoas com malformações congénitas... e claro das mais raras (dentro do estilo)... e claro dentro do raro ainda é atipico (o que no meio de tanta coisa má até se pode vir a revelar uma coisa boa)...

Amanhã será um dia melhor...

Há tanto tempo que não me sentia assim...

Triste, triste, triste...
Uma tristeza tão grande que doía, um desalento...

Qualquer minima coisa me fazia chorar, um abraço, uma noticia no telejornal, uma frase lida num qualquer cartaz.

Andei de lágrima fácil o dia todo... (C*%&/$# dos óvarios, P*&%$# das hormonas)

Hoje felizmente sinto-me melhor, bem melhor...

Há coisas em que não se deve de todo pensar, pelo menos não agora, pelo menos não já...

Para a semana há mais noticias (espero eu)...

Há coisas que simplesmente sabemos

Há ideias que se formam apenas porque sim, um dia acordamos, e temos uma sensação qualquer que nos leva a ter "X" ideia.

São coisas que simplesmente sabemos, são intuições, não as sabemos explicar.

 

Eu sempre soube, não sei como, mas sempre soube, há muitos anos que o sei, talvez desde criança? Talvez desde os meus 17 anos? Certamente que desde a altura em que "brincava" com a pilula, (esquecimentos mais do que muitos, antibioticos recorrentes, e sempre sem protecção) e nunca nada aconteceu.

 

Agora percebe-se porquê, nada que eu lá no fundo não soubesse...

 

Resta-me esperar, não pânicar e começar um leve processo de mentalização para uma eventual cirurgia...

 

Oi?

Riso, dos risos:

 

Ontem de manhã apeteceu-me, só porque sim, mandar uma "litte message" ao homem lá de casa junto ao "farnel" para o almoço.

Entretanto nunca mais me lembrei daquilo, passou-se o dia e eu nem aí.

À noite vinha ele com o papelinho na mão todo sorridente.

Mas houve alguém que apanhou o papelinho e olhou para ele com uma cara que nem sei descrever, era um misto de desapontamento com tristeza, desdenho, ciúme, nem sei, ao mesmo tempo que proferiu um "tchhhhh" começou a amachucar o papelito.

 

A meia hora seguinte foi tipo:

"Então mas não dizias que gostavas tanto de mim como dele? Pois mas para mim não mandas papelinhos! Afinal é mentira não gostas de mim! Oh pai já viste ela para ti manda papelinhos a dizer que te ama e para mim não!"

Deu pano para mangas o raio do papelinho!

 

Ai meu Deus o que eu me ri!

 

Ás tantas  a coisa não havia meio de acabar então tive que lhe dizer "Oi? Espera lá, mas aqui quem é que é o meu marido, namorado, wherever? Queres papelinhos arranja uma namorada!"

 

Pronto e é nisto em que andamos.

(ainda não percebi de onde vêm os ciumes, se de mim, se do pai... Acho que é um misto...)

Declaradamente Sou a Sra. dos Pânicos!

Este post nada tem a ver com o anterior, nada de nada, são situações completamente diferentes.
Mas de facto a minha primeira recção quando dou de caras com a aproximação de um possivel grande problema entro em pânico...
Um ou dois dias depois, tenho medo.

Sábado chorei...
Domingo acordei e chorei...

Hoje resta-me esperar, não vale a pena chorar mais antes de ter certezas, nem tão pouco sei bem quais as certezas que podem surgir para a semana.

Sempre fui pessoa de "pensamento positivo é meio caminho andado para o sucesso", e até sábado andei assim, mas quando me deparei com uma das possibilidades reais da questão paniquei.

Agora só me resta esperar...

Ontem pâniquei...

Hoje tenho medo...

Já está!

Finalmente acabei o meu curso, SOU LICENCIADA!!!

Custou muito, mas sabe bem ver que consegui! Muita coisa mudou na minha vida desde que resolvi "emancipar-me" interiormente! Sim, foi isso que fiz, "emancipei-me" interiormente, cortei amarras, olhei mais para mim, EU!

Não me arrependo NADA, nem por um milésimo de segundo, de todas as decisões que tomei nestes últimos 3 anos. Voltaria a fazer tudo de novo, TUDO. Foi a decisão mais acertada que fiz em toda a minha vida!

O entrar para a faculdade fez com que tudo na minha vida mudasse, tudo mesmo, tudo, tudo.

É incrível como o simples facto de começar a estudar gerou um encadeamento de situações, umas a trás das outras, que me fizeram chegar onde estou hoje, se tivesse conseguido prever tudo isto eu não iria acreditar, nada mesmo!

Tive momentos em que só pedia a Deus a minha vida de volta, só queria descansar, acordar e ver que tinha sido tudo só um pesadelo. Por culpa de todas as mudanças que a minha vida sofreu, tive alturas de querer desistir, de me sentir sem forças algumas.

Hoje olhando para o que "ganhei", olhando para a minha família, digo em plenos pulmões que faria TUDO de novo, passaria por tudo de novo, só para chegar onde cheguei!

 

Mais uma vez tenho muito orgulho em mim, cheguei onde estou agora a muito pulso firme, e sem ninguém me dar o que quer que fosse. Eu fi-lo, eu, sozinha, por mim, foi um caminho meu, só meu! Porque graças a Deus o que eu quero que só dependa de mim, eu consigo. Teimosa e persistente como sou, não desisto facilmente.

 

Houveram alturas em que me senti numa tristeza profunda, mas depois veio a bonança e posso dizer que fui realmente feliz, tive momentos muito felizes mesmo, e só por isso valeu a pena!

Conheci imensa gente, fiz imensos amigos, fartei-me de dançar, de brincar, de me divertir! É certo que dei no duro muitas noites, muitos dias seguidos, foram muitos os fins de semana perdidos entre livros, mas valeu a pena cada esforço. Afinal não enlouqueci conforme tantas vezes previ, afinal sou mais forte do que aquilo que eu pensava!

 

Fecha-se aqui mais um capitulo da minha vida, e ainda que tenha um gostinho agridoce da saudade do convivio com os colegas, e até do stress de ter sempre qualquer coisa pendente para fazer, estou feliz! :D

Dizia eu que andava cansada

Pois bem, se já achava a minha vida alucinante, no proximo mês pior vai ser...
É bom que me prepare para o que aí vem...

Mãe internada desde ontem, queimada da barriga aos tornozelos.
Irmã que vai ser operada a uma anca daqui por uns dias (podem sempre pedir para ficarem internadas no mesmo quarto lol)
Irmão de 10 anos para cuidar.
Padrasto que não mexe uma palha e que é mais atado que um miudo de 10 anos!

No meio disto, um trabalho da faculdade ainda por começar , dois testes, um exame, e uma benção de fitas...

Haja força, paciência e saúde para isto tudo!

Ando tão cansada que até choro!

Ando cansada, exausta, com a cabeça feita em água, sinto-me tonta com o ritmo alucidado da minha vida!
Preciso de uma pausa, com urgência, muita urgência!
Dou por mim a entrar em parafuso muito facilmente, muito facilmente mesmo, basta uma pequena palavrinha, qualquer coisinha e eu já me sinto um gato assanhado pronto para saltar para cima de alguém.

Eu juro que me tento controlar, eu juro, mas saem-me as coisas da boca quase instintivamente, como que um reflexo...
E as que não saem, guardo-as, ficam-me aqui, vão acumulando, acumulando, e depois se não saem em modo gato assanhado, saem em modo madalena arrependida...

E leio um texto com muitos mimimis, muitos beijinhos e abracinhos, e coisinhas boas, e choro, e choro, e choro...
E leio um texto com perdas e dores, mas mesmo assim com muito amor, filhos, e coisas boas e ternurentas, e choro, e choro, e choro...
Caio em mim e pergunto-me "porque é que choras?! Pelo o que acabaste de ler?!"
E não... não choro por nada disso... choro por mim, choro porque estou cansada, choro porque sim, choro porque tenho medo, choro pelo o que aí vem, choro pelo o que pode vir... choro de exaustão... exaustão de mim, exaustão da minha vida alucinada...

E chego a casa, tento sorrir, engulo tudo num gole grande, como quem bebe água mas engole ar, o gole é tão grande que ás vezes parece que não passa, parece que engasga e é nessas alturas que vem o gato assanhado pronto para saltar para cima de qualquer alminha!

29 primaveras

Pois é, já cá cantam 29 primaveras, 29 Senhores, 29!

Isto está a passar rápido de mais ou é só impressão minha?

Quando é que se vai inverter a situação?

Não gosto da forma como sou obrigada a agir contigo...

Sou uma pessoa com imensa paciência, muita até, mas tu és das poucas pessoas que tem capacidade para a esgotar... Não gosto de gritar contigo, muito menos de te dar respostas tortas, mas é inevitável...
Estamos em constante braço de ferro, estás em constante competição comigo, não há um único dia, do principio ao fim, que não mandes pelo menos uma boca, que não testes os limites...

Estás-te sempre a equiparar, sempre, não queres perceber quem manda, quem é mais velho... Estás sempre a contrapor, sempre a argumentar...

Sempre zangado, sempre chateado, sempre do contra, sempre amuado, comigo e com todos...

Tenho impressão que se tivesses poderes mágicos para me fazer desaparecer da face da terra só com um estalar de dedos o farias...

Depois?

Depois há aqueles dias, ainda que poucos mas há, em que estás bem, não implicas, sorris, acatas ordens, és meigo, compreensivo e te comportas de acordo com idade que tens, e ocupas o teu lugar na perfeição.

Quando é que vamos inverter a situação? Quando é que vamos ter mais dias bons do que maus?

Ai Senhores que custa tanto!

Depois de 4 dias em casa, custa ter de vir trabalhar, ter de vir fazer o que já não nos agrada, mesmo sabendo que o fim de semana chega mais cedo).

Depois de 3 anos de faculdade custa estudar para os ultimos testes, fazer os ultimos trabalhos, custa tudo.

De dia para dia sinto que me arrasto, não ando, arrasto-me para o trabalho, para a faculdade, sinto que trago o mundo ás costas...

Eu só quero o meio de Junho!!! (pelo menos posso nessa altura voltar a ter uma vida de uma pessoa "normal")

Soube-me bem!

Um dia destes tive de abrir o Código de Trabalho para tirar uma duvida ao senhor meu amor.

Assim que o abri sorri, soube-me tão bem ver tudo sublinhado, cheio de apontamentos, marcadores de paginas e montes de remissões de uns artigos para outros :')

Gosto tanto de ver um livro cheio de apontamentos, é sinal de estudo e de esforço!

Fiquei nostalgica e com orgulho de mim! :)

Quem me conhece sabe que não sou nada destas coisas

Mas se pudesse ia já a correr comprar estas coisinhas, lá isso ia!

 

 

 

Porcaria de dia, porcaria de neura... Não me apetece ir às aulas, não me apetece estudar, não me apetece ir para casa (ou lá no fundo até apetece), não me apetece estar fechada, não me apetece estar com muita gente, não me apetece estar sozinha. Não me apetece nada, mas apetece-me tudo...

Sinto que preciso um bocadinho de mim, só eu e eu, só um bocadinho, uma ou duas horinhas.

Sinto que preciso de chorar...

Maldito dia di pai... Este ano deu-me pra isto!

Se há dia que eu adoro é este (not)

Considero-me uma pessoa genuina, e detesto ter de fazer o que quer que seja só porque parece bem aos outros.

Até posso dizer "bom dia", ou "boa tarde" a alguém de quem não gosto por uma questão de educação, faço algumas coisas, não porque parece bem, mas porque fazem parte dos meus minimos de boa educação.

Mas conversa fiada de Dia do Pai é coisa que me faz contorcer a entranhas!
Ouvir da minha boca "feliz dia do pai!" soa-me à coisa mais "oca" deste mundo... mas existem regras de boa educação, existem minimos...

Desde as 9h da manhã que estou a pensar "Tenho de mandar pelo menos uma sms!", pode ser que seja mais daqui a bocado...

E a neurinha que se instala neste dia... tão bom! (not)


É engraçado como no dia da mãe até sou capaz de dar flores à minha madrasta... mas o dia do pai, é pá não!

É pá gosto disto!

Eheheh

A propósito disto:  Soa por aí que o "Vasco da Gama" anda com a Beyoncé! LOL

Os melhores scones de Lisboa

Para são os da Casa de Chá de Santa Isabel (Vicentinas), bons, bons, mas bons!

Só tenho pena de uma coisa, têm poucas compotas à escolha (morango, framboesa, limão e alperce), podiam ter assim umas de abóbora com noz, ou batata doce, ou grão, ou até ameixa, doce de tomate, marmelada, coisas assim "mais rústicas".

Mas de resto divinais, quentinhos, macios, o espaço é muito acolhedor, meia luz, bem decorado, um sitio a voltar com frequencia com toda a certeza!

Se eu tivesse descoberto esta maravilha no semestre passado, seria ponto de passagem obrigatório antes de seguir para as aulas.
Este semestre como as aulas começam mais cedo não há scones ao lanche para ninguém a não ser ao fim de semana! :(

Sintonia perfeita ♥

sintonia perfeita é dar e receber exactamente a mesma prenda no dia dos namorados ;)

Foi assim do género uma coisa tipo "toma lá dá cá" lol

Pensámos ambos exactamente na mesmíssima prenda! ♥

Hoje é o primeiro dia da última etapa

Hoje começa o último semestre do meu curso.

Por um lado estou feliz e contente, aliviada, começo a ver o fim da estrada, tenho orgulho em mim, apesar da revira volta que a minha vida deu, apesar de toda a instabilidade emocional, financeira, familiar, etc, por que passei durante grande parte do curso, estou a chagar ao fim deste objectivo.
No entanto a média não é daquelas que me orgulhe plenamente, queria pelo menos mais uns dois valores, mas não tem sido fácil...
Por outro lado tenho medo... medo porque estou a acabar o curso e na prática não sei nada, as coisas práticas inerentes ao curso não me saem expontaneamente... Se tivesse que fazer um descritivo de funções teria de ir consultar os livros, se tivesse que dizer qual o melhor candidato para uma determinada função teria de recorrer aos livros... Se tiver de fazer um entrevista tenho de recorrer aos livros... Se tiver de resolver um conflito, tenho de consultar os livros (e consegui ter 18 nesta cadeira! Por isso não é falta de estudo!)
Nada sai naturalmente, sinto que não tenho sequer a minima noção das coisas... toda a gente me diz que é normal... mas o medo cá continua...

Tenho medo também porque chega aquela altura em que tenho/devo fazer-me à "estrada" arranjar outro emprego, algo na área de recursos humanos, e dá-me medo, medo de falhar, medo de ficar desempregada no fim do contrato, medo de entrar para um estágio profissional e depois de o acabar não ter trabalho nem direito a fundo de desemprego...

Por outro lado "assusta-me" deixar de estudar! Bem sei que muito me queixei (e queixo), bem sei que muito mal disse das aulas, dos trabalhos, de ter de estudar fins-de-semana sem fim... bem sei...

Bem sei que mais vou ser precisa em casa, porque se durante 1 ano ele segurou as pontas, agora vai-me competir a mim segura-las enquanto vai ser ele durante um ano a precisar de apoio.

Mas o chegar a casa, ter a casa vazia, e "não ter o que fazer", aborrece-me... claro que há sempre algo para fazer, limpar, arrumar, fazer comer, ir ao supermercado, etc, mas não é o mesmo que termos os dois horarios minimamente "normais". De facto seria assim semana sim, semana não, porque tenho sempre aquela semana em que há banhos para dar, trabalhos da escola para ajudar a fazer, etc e aí de facto sinto que tenho realmente todo o tempo bem preenchido.

Então dei comigo a pensar, e se me metesse assim numa pós-graduação? Ocupava-me dois diasinhos por semana, durante um ano e pronto sempre fazia qualquer coisita, em vez de estar a "emburrecer " em casa.

É uma questão de pensar bem em prós e contras!

Do fim de semana

Se este fim de semana teve coisas muito boas, também teve algumas más.

Fomos 4 a jogar à bola no parque, dois adultos e duas crianças, rimos que nos fartamos, joguei à bola como não fazia há anos, nem me lembro da última vez. Marquei montes de golos ao meu amor, uns porque ele deixou, outros por mérito, meu e do piolho lol

Temos de repetir mais vezes, mas da proxima só a 3, porque jogar à bola com uma princesa minuscula de 6 anos tem muito que se lhe diga! lol

Era ela a meio do jogo com o maior ar de princesa: "Mana encontrei uma flor pequenininha cor de rosa!"
E eu a pensar "Boa! Mas agora chuta lá a bola!!" lol

Tão bom! (not)

É tão bom saber que tivemos apenas 11,48 num exame, em vez de 17 "só" porque metemos duas cruzes no quadrado ao lado!

Duas perguntas de verdadeiro ou falso, duas miseras perguntas, pumba menos 5 valores! 5 valores Senhores! 5 Valores!!!

Ah estou lá caida de novo, estou!

No limiar do meu limite!

Estou fartinha e cansada deste meu emprego, de não evoluir, de não sair da cepa torta...
Cheguei ao que aqui é o "mais alto", não posso crescer para mais lado nenhum... não sou aumentada há 6 anos, nem tão pouco tenho os aumentos legais...

Tenho regalias que não tenho noutro sitio... falto e não me é descontado no ordenado,  não são especialmente rigidos com o horário, o subsidio de férias vem acompanhado de subsidio de alimentação, e o subsidio de Natal também. O ambiente é muito familiar e descontraido.

No entando já entrei naquela fase em que se não tenho trabalho fico aborrecida por não ter nada que fazer, se tenho trabalho, é sempre tudo igual, nada de novo, já não há motivação nenhuma...

Perdi a motivação, o gosto, a organização, a proactividade, entrei numa de "deixa andar"... venho todos os dias pelo ordenado... porque o pouco que é faz-me bastante falta... as coisas vão-se acumulando e tudo é feito nos limites dos timmings, algumas coisas passam-me da memória à velocidade da luz, nunca sei de nada, nunca vi nada, considero sempre tudo muito dificil...

Detesto que me chamem de minuto a minuto, detesto que me chamem para coisas tão simples quanto mudar o tipo de letra num word, detesto que me obriguem a fazer ditados a caneta para depois passar tudo a computador, só porque não lhes apetece sair da cadeira e vir ditar para a minha secretária, e por isso tenho trabalho a dobrar...

Posso procurar outro emprego? Posso!
Mas estou a acabar a faculdade... aqui tenho mais "disponibilidade para estudar", uma mudança agora iria abalar a minha concentração na faculdade que também anda pelas ruas da amargura...

Vejo agora as oportunidades e penso "vou-me candidatar", mas depois tenho receio e deixo-me ficar, logo de seguida penso "e se não existirem mais oportunidades? Claro que sim, o que tiver de ser será!"

Já para não falar no medo que tenho do "mundo lá fora", estou aqui há quase 8 anos, sei fazer isto, nunca fiz muito mais que isto, pelo menos coisas que para mim  sejam relevantes.
O curso que estou a tirar nada tem a ver com o meu emprego atual, estou a 1 semestre de ser licenciada, pesco alguma coisa daquilo? NÃO!!!
As cadeiras mais tecnicas, mais práticas, têm sido ministradas por professores pouco entusiasmantes, que pouco parecem perceber da prática, a minha vontade de estudar é 0, a média tem vindo progressivamente a cair, nada de preocupante, mas que me dá medo de avançar quando vejo nos anuncios de emprego que funções tenho de desempenhar...

Acho que tenho de acabar o curso e ganhar coragem e determinação, sinto que todos os dias me arrasto para o trabalho e para a faculdade...

Quando tudo mudar vou julgar que é mentira, só espero que quando mudar seja para melhor...

Nas conversas de um qualquer fim de semana de manhã

- Amor isso é só "amigos chegados" no face, eu só te tenho a ti nos meus "amigos chegados"! Já tu tens esta, aquela e a outra... (a fingir-me preocupada com o assunto)
- Eu? Não tenho nada! Nem sei o como se vê isso!

... (momentos depois)

- Xiii pai, o teu facebook tá cheio de meninas!
- Isso filho, rega com gasolina!

Ahahahah! ♥

Raios dos virus

Cá andamos hoje entre trabalho, médicos, vomitos e diarreias...
Habemos uma criança doentinha e a precisar de mimo.

As confusões que se fazem com 9 anos

- Afinal o Vasco da Gama é rei?
- Não, foi um navegador, descobriu o caminho maritimo para a Índia.
- Não é esse Vasco da Gama é o outro, aquele que é preto!
- ?! Preto?!
- Sim, que dá na televisão ás vezes!
- Será que queres dizer Barack Obama?
- Simmmm é isso!


A proposito da morte do Eusébio e da sua transladação para o Panteão Nacional, falou-se na Amália:

- O Eusébio era marido da Amália, não era?
- ?! Marido da Amália?!
- Sim, houve uma vez quando fui ao Aquário Vasco da Gama a avó falou-me nisso!! (Assim num tom de "Sei bem o que estou a dizer!")
- Ahahahahah! Estás a fazer confusão com as lontras do Oceanário!

O Tempo

Cada vez me preocupo mais com ele (o tempo), não sei bem porquê, não sei de onde vem esta noção de tempo, exagerada até.

Não sei o que se passa comigo, mas quero aproveitar tudo, chegar a todo lado, e tudo o que seja tirar tempo à minha familia deixa-me irritada e triste!
Não gosto de dias em que a lufa-lufa não deixa que nos "aproveitemos " uns aos outros! Fico chateada comigo, e fico chateada com os outros que não têm a mesma noção de tempo que eu...

Tenho um medo quase inconsciente e exagerado de perder o que tenho e isso faz com que queira aproveitar cada milésimo de segundo.

Extenções de Momentos Felizes ♥

Para mim uma fotografia não captura só uma imagem, é mais do que isso, é mais do que pessoas a pousar sorridentes. Para mim uma foto é uma recordação, para mim uma fotografia pode ser veiculo para boas e más recordações. Para mim uma fotografia é um auxiliar de memória optimo, que nos pode trazer à memória, frases, gargalhadas, cheiros, sons, sentimentos...

Gosto de ter fotos pela casa toda, gosto de parar e olhar para elas, gosto de fechar os olhos e lembrar-me como foi aquele dia em que tirei aquela foto, é como se conseguisse lá voltar por instantes!

Adorei todas as prendas este Natal, mas houveram duas que me encheram o coração, e foram o quê? Fotos, claro está!
E esta passagem de ano, enquanto esperava que todos chegassem, sentei-me a olhar para elas, recordei todos aqueles dias que ali estavam fotografados e sorri, tão bem que me soube!

Quando é que convenço a minha familia que tirar fotos é bom e util?
Quando é que aqueles meus dois senhores percebem que as fotos são um auxiliar de memória optimo! E que num dia menos bom basta olhar para elas, fechar os olhos e temos novamente o coração cheio!


Acho que esta minha adoração por fotos se deve ao facto de eu querer aproveitar tudo, tudo, tudo, até ao ultimo segundo, até à ultima gota, até à ultima migalha, quero armazenar tudo dentro de mim, cheiros, gostos, sons, todas as sensações, todos os sentimentos.
A vida passa rapido de mais, e cada vez tenho mais essa noção, e isso faz-me querer chegar a todo lado, apanhar tudo, e para mim as fotos é como se fossem um prolongamento do momento fotografado, é como se fosse uma extenção desse momento que podemos "reviver" a qualquer momento!

Vou tentar fazer do meu 2014 um ano com mais fotos, com mais prolagamentos de momentos felizes! A dois e a três! ♥

Resumo das Festas

Muito se comeu por estes dias Nossa Senhora! Era tanto comer, que eu que não sou nada de engordar (na Graça do Senhor!), devo ter engordado uns 2kg seguramente!
Muita asafama, muitas compras, algumas prendas (a troika não deixa que sejam muitas prendas), muito convivio, muitas gargalhadas, muitos mimos. E poucas fotos (mas isso vai para outro post)...

E pronto passaram-se as festas, já estamos em 2014... 2014... se eu há meia duzia de anos, ou até meia duzia de meses, imaginava que as minhas festas de 2013 iam ser assim...

A vida surpreende-nos... e muito...